
Nessa terceira abordagem de Caminhos do Centro são desenvolvidos os estudos e propostas sobre a área do Centro Exapandido a partir de uma leitura integrada do território central do Recife, orientada pelas diretrizes estabelecidas no Plano Diretor (Lei Complementar nº 02/2021) e pela Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei Ordinária nº 19.426/2025). Considerando o papel da RPA-1 como área estratégica de transformação e adensamento, A análise busca consolidar um conjunto de estratégias voltadas à qualificação urbana, combinando estruturação dos espaços públicos, melhoria da mobilidade e proposições específicas sensíveis ao valor paisagístico e cultural do Centro.
Ao reconhecer as particularidades das Zonas Centro (ZC), ZDS Centro, das ZEPHs e ZEIS, a Terceira Abordagem amplia o olhar sobre o “Centro expandido”, conectando diferentes áreas e escalas de intervenção. O estudo articula soluções que promovem maior caminhabilidade, aproveitamento da infraestrutura existente e fortalecimento da vitalidade urbana. Integra ainda abordagens ambientais contemporâneas — como soluções baseadas na natureza, mitigação das ilhas de calor e captura de gases de efeito estufa — reforçando a compatibilidade entre densificação qualificada e sustentabilidade. O resultado é um direcionamento estratégico que contribui para orientar projetos, investimentos e políticas públicas voltadas à renovação urbana e ao fortalecimento do papel central do Recife.

PROPOSTAS

A proposta de estruturação espacial tem como estratégia a “COSTURA DAS PARTES, PARA A CRIAÇÃO DA UNIDADE NA DIVERSIDADE“, se subdividindo em duas ações:
- Conformação de um Sistema de Contorno
Fortalecer o sistema de espaços públicos e áreas verdes de contorno, com ampliação e consolidação de parques existentes, incremento da arborização, renaturalização do mangue e criação de espaços convidativos em harmonia com os diferentes modais de transporte. - Resgate à Contemplação: o prazer no mover-se e no repousar
Criar um Sistema de Alamedas aproveitamento da qualidade urbana propiciada pela arborização, complementando-a com outros atributos qualitativos, com rebatimento na Qualificação dos espaços públicos, a apartir da promoção de conforto, acessibilidade universal e valorização do patrimônio cultural e das paisagens;

Para a os aspectos de mobilidade a estratégia se concetra na melhoria e a ampliação da conectividade no território por meio da qualificação do sistema viário existente e da implantação de novas articulações. Subdividindo-se nas seguintes ações:
- Implantação de Binário Longitudinal
Aproveitamento da estrutura viária existente, gerando novas alternativas de rotas que possibilitam a desconcentração dos fluxos, inclusive do transporte coletivo, nos corredores existentes;Redistribuição da mobilidade, amenizando os impactos ambientais negativos nos principais corredores, a exemplo da concentração de emissão de gases de efeito estufa (GEE) e poluição sonora. - Constituição de novos binários secundários
Utilizando a Rua Tupinambás e Rua Tupiniquins como uma opção à Av. Norte, conectando com o binário principal proposto e o bairro do Recife - Otimização do sistema atual
Melhorando a mobilidade em partes específicas do território, com impacto mais localizado, como na Av. João de Barros, na Praça Parque Amorim e entornos, assim como nos da Praça Miguel de Cervantes e da Praça Dom Bosco;
RESULTADOS ESPERADOS
Estruturação Espacial
Aspectos da Mobilidade Motorizada


- Identidade espacial com respeito à diversidade;
- Aumento na oferta e integração dos espaços públicos (até 10min de caminhada)
- xxm² de área requaliifcada;
- xx novos espaços públicos;
- xx rotas requalificadas pelo sistema de alamedas;
- Maior integração do território com os binários:
- Av. Norte – redução do fluxo e qualificação viária;
- Corredores principais – sincronização semafórica e priorização do binário principal;
- Maior integração do território ao sul:
- Oferta de outras conexões para saída;
- Redução na carga viária no polo médico;
Acessibilidade Pedonal



O VALOR DO PITORESCO
Classificação do território em 6 partes, considerando as atividades desenvolvidas, a forma de ocupação e a conformação do tecido urbano, entre outros.






